Depois das bodas de oiro,
Da hora prometida,
Não sei que mal agoiro
Me anoiteceu a vida...

Temo de regressar...
E mata-me a saudade...
— Mas de me recordar
Não sei que dor me invade.

Nem quero prosseguir,
Trilhar novos caminhos,
Meus pobres pés dorir,
Já roxos dos espinhos.

Nem ficar... e morrer...
Perder-te, imagem vaga...
Cessar... não mais te ver...
Como uma luz se apaga...