Desce em folhedos tenros a colina:
— Em glaucos, frouxos tons adormecidos,
Que saram, frescos, meus olhos ardidos,
Nos quais a chama do furor declina...

Oh vem, de branco, — do imo da folhagem!
Os ramos, leve, a tua mão aparte.
Oh vem! Meus olhos querem desposar-te,
Reflectir-te virgem a serena imagem.

De silva doida uma haste esquiva.
Quão delicada te osculou num dedo
Com um aljôfar cor-de-rosa viva!...

Ligeira a saia... Doce brisa impele-a...
Oh vem! De branco! Do imo do arvoredo!
Alma de silfo, carne de camélia...